28 de maio de 2021
300 coisas que todo mundo deveria fazer V
8 de outubro de 2020
Antes dos 26 anos
Eu amo listas e amo criar metas pessoais. Tentei então no ano passado o desafio de fazer 26 coisas antes dos 26 anos. O tempo foi passando, a pandemia foi chegando, e minhas metas foram deixadas de lado. Meu aniversário então chegou e fui dar uma olhada no que consegui fazer. Não foi muito, mas fico feliz com cada realização.
Eu amo tatuagens e fiz a minha 10ª no início do ano com o Padu, que já tinha feito três outras tatuagens minhas. Eu amo aliens e tatuagens doidas! Essa fiz na minha perna esquerda.
Início do ano, eu fui para São Paulo, andei pela Liberdade, fui ao Eat Asia Hello Kitty, ao MAC. Fiquei hospedada no The Hostel Vila Mariana por duas noites. Minha primeira viagem sozinha de verdade. Desde o embarque até a volta para o Rio.
Sentei e costurei uma máscara de dormir para quando meu namorado dormir na minha casa. Foi difícil no começo e fiquei com vontade de desistir, mas minha mãe me ajudou a continuar. Foi sofrido, mas no final das contas não é complicado e serviu direitinho! Depois costurei uma bolsinha mas acabei perdendo a foto.
Antes da pandemia, eu fui convidada para compor a exposição "Protagonismo e Feminismo", na OAB Jabaquara, São Paulo. Consegui participar pessoalmente e foi uma noite linda de abertura! Duas das minhas artes ficaram em exposição.
26 de setembro de 2020
Toda vez que eu penso em você, eu sinto passar por mim um raio de tristeza
"Everytime I think of you / I get a shoot right through into a bolt of blue"
Uma das músicas que mais mexe comigo surgiu oito anos antes de eu nascer. "Bizarre Love Triangle", da banda inglesa New Order, nunca me enjoa, e tocou na noite do meu aniversário de 2018, no Bar Bukowski!
Eu sinto uma onda de energia passando por todo o meu corpo quando já ouço as primeiras batidas. Uma descrição perfeita que encontrei na FAC553:
"A entrada da batida. Diferentes versões de “Bizarre Love Triangle” começam de diferentes maneiras, mas cada uma delas nos lança em um hiperespaço turbo-pop sempre do mesmo jeito: uma sequência esmagadora de batidas que interrompe o brilho sintetizado e explode como o pânico e o excesso de excitação de uma arritmia cardíaca. Antes mesmo dos vocais começarem, seus circuitos internos já sentem a sobrecarga".
Embora o título se traduza "Triângulo Amoroso Bizarro", a música não menciona nenhum relacionamento amoroso, mas sim um misto de sentimentos com relação à uma situação confusa em que o protagonista não consegue resolver sem que a outra pessoa faça algo.
“Toda vez que eu vejo você caindo / eu me ajoelho e rezo”.
O refrão em que todo mundo na festa levanta os braços e canta com todos os pulmões (pelo menos eu sim haha). É uma música tão gostosa e tão sofrida de ouvir, já chorei ouvindo, dancei feliz, dancei bêbada, ouvi lavando a louça, ouvi mais de vinte vezes seguidas.
Por incrível que pareça, eu nunca pensei em ninguém e nem em um triângulo amoroso ao ouvir essa música. Ela me transmite uma nostalgia imensa, como se eu tivesse a ouvido em muitos momentos da minha vida, momentos que não vivi ainda. E ela me faz imaginar um diálogo ou monólogo comigo mesma do passado, presente e futuro. Eu canto essa música para o meu eu que já sofreu tanto, numa tentativa de falar comigo mesma que precisamos lidar com as dores do passado, e que o eu de agora consegue ajudar um pouco a Bruna adolescente.
"Quando eu fico assim, simplesmente não sei o que dizer. Por que não podemos ser nós mesmos como éramos ontem? /
Whenever I get this way, I just don't know what to say. Why can't we be ourselves like we were yesterday?"
É a minha música atemporal, é a música que eu escuto todo ano, principalmente no meu aniversário, quando abre um portal dimensional e é possível me conectar e refletir sobre todas as Brunas que já fui durante a vida.
Meu aniversário é daqui a dois dias, e tocarei essa música bem alto aqui em casa! Comemorando o quanto aprendi até agora e que sobrevivi aos surtos da quarentena de 2020, sigo sobrevivendo, e me tornando quem o eu do passado almejava ser.
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Esse post fez parte do projeto "40 semanas de música".
01. Uma música que comece com a letra do seu nome: Bizarre Love Triangle
18 de setembro de 2020
Sarau com os amigos antes do mundo acabar
Início de março de 2020, ninguém usava máscaras na rua ainda, o isolamento ainda não tinha sido decretado, e o número de mortes por Covid era de 5 pessoas no Brasil.
Eu olho para trás e parece que o início desse ano já tem 3 décadas, muita coisa aconteceu e vem acontecendo.
A Bruna do passado de 6 meses atrás, estava em um sarau na casa do Biel, aproveitando um dos últimos roles sem saber.
28 de junho de 2020
Histórias sobre amor LGBT+ para você ler
Até 1962, era crime qualquer prática homossexual, e como punição havia o trabalho forçado, regime fechado e até pena de morte. Mesmo após a “legalização” do casamento entre pessoas do mesmo sexo, as leis eram rígidas e violentas.
Cansadas da repressão policial e da marginalização, pessoas LGBTs se uniram pela primeira vez para lutar pelos seus direitos. As primeiras a se revoltarem e a contra-atacar a violência da polícia foram as ativistas Marsha P. Johson, travesti e negra, e Sylvia Rivera, mulher trans, ambas fundadoras da Street Transvestite Action Revolutionaries (STAR).
A primeira grande Parada do Orgulho LGBT+ ocorreu no ano seguinte, em Nova York.
Quadrinistas: Aline Lemos, Bruna Morgan, Dani Franck, Dika Araújo, Jujuqui, Lita Hayata, Manu Negri, Mtika, Talita Régis.
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