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28 de junho de 2020

Histórias sobre amor LGBT+ para você ler


Hoje é o Dia Internacional do Orgulho LGBT+, 51 anos atrás ocorria a Revolta de Stonewall. 
Na madrugada do dia 28 de junho de 1969, ocorreu a primeira grande revolta e luta pelos direitos LGBTs, em um bar em Nova York, chamado Stonewall Inn, local marginalizado e frequentado por lésbicas, gays e travestis.

Até 1962, era crime qualquer prática homossexual, e como punição havia o trabalho forçado, regime fechado e até pena de morte. Mesmo após a “legalização” do casamento entre pessoas do mesmo sexo, as leis eram rígidas e violentas.
Cansadas da repressão policial e da marginalização, pessoas LGBTs se uniram pela primeira vez para lutar pelos seus direitos. As primeiras a se revoltarem e a contra-atacar a violência da polícia foram as ativistas Marsha P. Johson, travesti e negra, e Sylvia Rivera, mulher trans, ambas fundadoras da Street Transvestite Action Revolutionaries (STAR).

A primeira grande Parada do Orgulho LGBT+ ocorreu no ano seguinte, em Nova York.


A luta por direitos ainda é necessária, tanto no Brasil (país com o maior índice de mortes de pessoas trans), quanto nos países em que as pessoas ainda são apedrejadas ou queimadas vivas em praças públicas por serem LGBT+.





Como artista LGBT+, prezo pela representatividade em minhas histórias, então selecionei quatro das minhas preferidas na temática amor e desamor:


História em quadrinhos curta sobre a espera de que algum dia o coração deixará de estar partido.
Eu desenhei o texto da Ragazza Rossa, em 2017, quando passava por uma situação semelhante de desamor e esperança de dias melhores.
"Um dia vou dizer teu nome sem que se forme um nó na minha garganta"


Baseado em uma história que escrevi em 2016 (mas desenhado em 2019). Todo mundo é um pouco doido, mas há aquelas pessoas que tem a loucura parecida com a nossa. 
"Você me olha como se pudesse enxergar o universo que habita em mim"


História curta sobre um amor não correspondido, baseado em um poema que escrevi em 2016 (desenhado em 2018). 
"Eu sabia que ela não estava sonhando comigo"


História sobre uma pessoa que conheci aos 11 anos de idade. Desenhei em 2018 sobre a Nathana, eu nunca mais encontrei nenhum rastro dela, na verdade, nunca nem mesmo disse o que sentia. 
"Era um desenho que a Nathana fez de mim muito tempo atrás"


Em 2018, participei de uma coletânea de histórias em quadrinhos sobre romances entre mulheres.
Mundos diferentes, personagens diferentes, traços diferentes amarrados numa única certeza: não importam os obstáculos, para elas vai tudo acabar bem!
Quadrinistas: Aline Lemos, Bruna Morgan, Dani Franck, Dika Araújo, Jujuqui, Lita Hayata, Manu Negri, Mtika, Talita Régis.








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Esta postagem faz parte da Blogagem Coletiva de Abril do Together, um projeto para unir a blogosfera! Para saber mais, clique aqui!

1 de janeiro de 2020

Minha trajetória artística até então!


É engraçado que eu só consegui enxergar o tanto que caminhei, após ter colocado tudo no papel e relembrado cronologicamente. Costumo me subestimar e achar que não faço o suficiente, porém é nítido o meu crescimento artístico, e como consegui calar a boca de quem já me falou para desistir.
Fiz um compilado desde 2010 para fechar a década. E ter para onde olhar e me inspirar quando achar que não sou boa o suficiente.
Espero que gostem e obrigada por tudo!

Separei a retrospectiva artística da retrospectiva pessoal, que pode ser lida aqui.

(2010)

Em 2010, nos meus 16 anos, eu estava focando mais em escrever histórias do que desenhá-las. Foi o mesmo ano em que comecei esse blog. Gostava de desenhar coisas estranhas e meio feias. Criaturas esquisitas sempre tiveram espaço em meu coração! 
Eu desenhava nas paredes de casa, principalmente na parede ao lado da minha cama.

(2011)

Tinha acabado de baixar o Corel Draw, tentava aprender enquanto criava personagens. Minha inspiração de humor naquela época era o Liniers, porém eu escrevia mais do que desenhava.
Engraçado que eu vivia desenhando quando mais nova, porém depois dos treze anos fui diminuindo até parar.

30 de abril de 2019

100 dias de tirinhas e eu sou um alien


Comecei dia 7 de abril a minha série de 100 dias de tirinhas! Por três meses e meio, farei tirinhas autobiográficas usando minha personagem verde, em situações do cotidiano.

A pele dela é verde, pois ela é um alien. Simbolizando exatamente como eu me sinto no meio das pessoas. Estou só à espera de que minha nave chegue e me fale que já cumpri o tempo determinado na Terra huahua.
 

 

29 de dezembro de 2018

Minha produção mensal em desenhos


Além das histórias compridas, esse ano fiz 136 desenhos! Foi um ano de muitas experimentações, e um ano em que vi que realmente a arte me salva. Nesse post, falarei sobre cada mês da minha produção.


Janeiro - comecei o ano com o Meet the Artist, e creio que é uma boa tradição anual, farei novamente em 2019! É uma maneira de mostrar quem sou para os leitores, e também criar uma imagem minha para eu mesma. Fiz 9 desenhos, incluindo a história Manifesto por alguém que beba café comigo.
Fevereiro - eu não queria ser esquecida por uma pessoa, e fiz 4 desenhos, além de Acho que o amor não foi feito para mim
Março - todo mundo se perguntou quem matou Marielle, e até agora ninguém descobriu...
Fiz 5 desenhos, e a história À Todas as Mulheres.
Abril - estava passando por um fundo do poço, fiz 5 desenhos e desenhei Sobre a insegurança.


Maio - quando estava sendo iludida, fiz só 2 desenhos huahua.
Junho - não desenhei nadinha.
Julho - fiz 8 desenhos, todos bem melosos. Incluindo, Tudo bem você não sentir o mesmo por mim, e Isso não acaba.
Agosto - Fiz 7 desenhos, incluindo Melaço, Ela adormeceu ao meu lado, e Eu guardei você em uma caixinha.
Setembro - eu estava passando por outra crise, fiz 5 desenhos, além de desenhar sobre o Setembro Amarelo.


Outubro - foi o primeiro mês do ano mais produtivo. Consegui concluir o desafio de Inktober, seguindo a série da coelhinha com a lista de sentimentos que sorteei. Fiz 46 desenhos, incluindo Bode.
Novembro - segundo mês mais produtivo, concluí a série Clube Secreto dos Colecionadores Compulsivos, fiz o catarse para a publicação e consegui bater a meta! Fiz 35 desenhos, incluindo Páginas de Meu Diário, e Sobre o prazer de estar sozinha.
Dezembro - Fiz 10 desenhos, entre eles Como curar um coração partido e Gatos Mal-Humorados.

14 de agosto de 2018

Minhas ilustrações para a Revista Capitolina


A Capitolina é uma revista online independente para garotas adolescentes. Com viés feminista, a revista aborda temas como relacionamentos, arte, estudos, comportamento, games e diversos assuntos variados.
Eu tive a honra de ilustrar alguns artigos da Capitolina, e atualmente componho a equipe de ilustradoras dela!


Primeira ilustração que fiz para a revista. O artigo era COMO COMEÇAR A LER POR DIVERSÃO, escrito em conjunto por: Rebecca Raia, Mariana Fonseca, Nicole Ranieri, Larissa Siriani, Deborah Simionato, Lilian Minduim, Yasmin Lopez, Natasha Ferla, Isabelle Assumpção.


Segunda ilustração para o artigo da Laura Miranda, A FAMÍLIA DE MOZÃO: POR QUE PRECISAMOS DE ACEITAÇÃO, que mais tarde tive o prazer de conhecê-la por acaso na Feira de São Cristóvão!


Terceira ilustração para o artigo da Rebecca Raia, COMO APRENDER SOBRE HISTÓRIA DA ARTE SEM SAIR DE CASA – PARTE I.

Quarta ilustração sobre VISIBILIDADE BISSEXUAL, escrito em conjunto por Vicky Régia e Daniela Matos.


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Chegou agosto e o BEDA (Blog Every Day August) vem junto! Significa que todos os dias desse mês o blog será atualizado!

29 de janeiro de 2018

Meu eu do passado é o melhor conselheiro que tenho


Uma coisa que eu aprendi com o passar dos anos é que o meu eu do passado é o melhor conselheiro que tenho. Ele já passou por tantas coisas e conseguiu superar tantas decepções. Inclusive questões sobre coração partido. Ele já quebrou a cara diversas vezes, que eu nem sei porquê ainda tento huahuahua.

Eu fiz uma visita ao meu eu do passado, e ele me deu muitos conselhos e frases que me ajudaram a abrir os olhos. Eu fiz desenhos que nunca pensei que me serviriam de conforto no futuro. Aqui estão alguns deles:



9 de janeiro de 2018

O melhor ano novo de todos os anos


Pode parecer exagero dizer isso, mas o ano novo de 2018 foi o melhor que tive até o momento (otimista pra 2019)!
Todos os anteriores passei em casa de frente para o pc, ou com os amigos do meu relacionamento anterior, e todas as vezes coisas ruins aconteceram. 
Em 2017, fiz amizades com muitas pessoas e encontrei esse grupo maravilhoso da foto acima, adoro muito todos eles e me sinto acolhida de verdade.
Os preparativos começaram dia 30 e fui para casa só depois do ano novo. Foi maravilhoso passar com eles, nada de ruim aconteceu comigo (o que é um milagre, porque todos os reveillons algo acontecia e me deixava na bad). Eu interagi com todos e me senti muito bem. Algumas vezes eu escapava da festa, como sempre faço quando preciso recarregar as energias, mas alguém sempre aparecia e logo um monte de gente estava no mesmo quarto fazendo bagunça *-*.


Eu já estava bem bêbada nessas fotos, e esse foi meu look de ano novo. Eu tinha lido que rosa era uma cor excelente para 2018, e como AMO rosa acabei me vestindo toda huahua
O short minha mãe tingiu de rosa antes de eu pegar emprestado, e a camisa de unicórnio achei nessas lojas normais de rua.

22 de novembro de 2017

As minhas tirinhas baseadas nos signos do zodíaco ♥


Em setembro, eu resolvi lançar na minha página uma série de tirinhas baseadas nos doze signos do zodíaco! Postei dois por dia, durante uma semana, e fiquei muito feliz com a repercussão que teve! *-*
A maioria fiz pensando nos conhecidos que tenho, principalmente minha irmã de aquário e minha mãe de peixes huahua. Agora coloco todos aqui em meu blog!

Áries (21 de Março – 19 de Abril): Sentir um furacão de borboletas no estômago, e a ardência no coração, quando eu me apaixono por alguém.
Touro (20 de Abril – 20 de Maio): Digo que tenho os pés no chão, mas meu coração e minha teimosia me levam para outro mundo.
Gêmeos (21 de Maio – 20 de Junho): Pra que ser sempre a mesma pessoa, com os mesmos pensamentos imutáveis, se posso ser um camaleãozinho?
Câncer (21 de Junho – 22 de Julho): Ouvir as vozes das pessoas que eu amo, e sentir um quentinho no peito. E ter a sensibilidade de me colocar no lugar do outro. Minha lua ♥!

23 de junho de 2017

Os últimos desenhos que fiz são pedaços das minhas entranhas mais profundas.


Definitivamente desenhar tem me feito bem demais, descobri formas de tirar pequenas dores e pensamentos que não me deixam respirar. Muitas pessoas dizem que minhas tirinhas são muito tristes e puxam muitos gatilhos, juro que não desenho para fazer mal aos outros, eu desenho para me libertar da minha mente e para representar as pessoas fodidas da cabeça.

Estou gostando de postar aqui no blog sobre as tirinhas, dá para falar um pouco sobre o que há por trás delas, e me sinto mais próxima de quem lê aqui.

Esses são os desenhos da primeira parte de junho! Para lê-los, basta clicar no nome de cada um.


- Para o bem da minha saúde, eu preciso aprender a não depender emocionalmente de alguém: quando estou gostando de alguém, eu dependo da atenção dela para o meu dia correr bem, e isso é frustrante, meu cérebro diz que preciso ser independente afetivamente, mas se eu não recebo nenhuma mensagem por várias horas aaaaa meu coração :c.
- É muito ruim ter que me afastar de quem eu amo, mas preciso amar a mim mesma primeiro: é um lema que ando carregando há alguns anos. Eu costumo mergulhar em relacionamentos, e isso é prejudicial. Fiz um voto comigo mesma de que se estou chorando mais do que rindo, é melhor eu me afastar, mesmo que ainda ame a outra pessoa.
- A minha avó me dizia que quando uma mulher se sentisse triste, o melhor que podia fazer era entrançar o seu cabelo, de modo que a dor ficasse presa no cabelo e não pudesse atingir o resto do corpo: essa é uma história resgatada de um povo pela antropóloga Paula Klug. Eu me afeiçoei à essa história porque me lembrei do tempo da escola, quando eu fazia tranças no cabelo, pois não estava muito feliz. Era algo que eu fazia instintivamente, sem conhecer essa história.
- A melhor sensação do mundo é ser reconhecida por algo que você AMA fazer: eu fiz esse desenho quando completei CEM MIL SEGUIDORES na minha página do facebook *OOO* aaaaaaaaaaaaaa
- Eu não posso me permitir te amar tanto. Quando penso em você sinto que meu peito vai explodir de tanto amor. Eu tenho que ser capaz de controlar: eu me apaixono loucamente, intensamente, explosivamente. Meu corpo parece que pode incinerar a qualquer instante.
- Um método eficaz de matar alguém é dar-lhe amor, e então subitamente deixá-la: conheci pessoas que não mereciam os meus sentimentos, e que brincaram com eles. 


- Atelofobia: medo de não ser boa o suficiente para ninguém, e nem para mim mesma: me sinto sempre fora do eixo, e não me sinto boa nem para mim mesma.
- Eu fico feliz ao ver as nuvens em tons de rosa ao cair a tarde. Talvez seja porque elas me lembram do seu cabelo de algodão: eu tinha vontade de fazer esse desenho, mas fui deixando-o para lá, até que vi a artista Nina Satie e achei perfeita para compor no desenho. Embora muitas pessoas tenham pensado, não há nada de romântico entre nós duas, eu nem a conheci ainda huahua.
- Você acha que merece essa dor, mas está completamente enganada: é um lembrete de que eu não mereço as dores e sofrimentos que sinto.
- Almas parecidas se reconhecem, mesmo estando em meio a tantas outras: fiz essa tirinha usando o trecho do escritor Luan Cunha, da página Desatinamor ♥.

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1 de junho de 2017

Os últimos desenhos que fiz são pedaços da minha alma.


Quem me acompanha sabe que fiz um desafio em maio para desenhar todos os dias, totalizando 31 desenhos. Esse é o segundo post sobre, e adivinhem: EU CONSEGUI!
Terminei o desafio, me sinto maravilhosa por causa disso. Não sei ainda o que fazer para me recompensar huahua, alguém tem uma ideia?



O primeiro post pode ser lido ◊♦ aqui ◊♦. 

Para ler um por um, é só clicar no nome deles 


- Eu tenho que parar de imaginar que algum dia nós vamos finalmente nos encontrar: eu tenho uma  voz na minha cabeça, que sempre tenta colocar pensamentos ruins e pessimistas em mim. Uma das maneiras de tirar esses sentimentos é desenhar, então eu paro de ficar num looping eterno de pensamentos que me machucam. 
- O dia parece que não existiu, se eu não falar com você: depender afetivamente de alguém é isso, sentir que o dia não teve importância se não falou com a pessoa. O dia passa sem cor, é mais um no calendário que não terá significância.
- Eu acreditei quando me disseram que essa dor era temporária: esse surgiu quando eu me lembrei do início da minha depressão. Ela veio mais ou menos nos meus dez anos, nunca tive tratamento, pois meus familiares julgaram ser melancolia da pré-adolescência. Eles diziam que passaria conforme eu fosse crescendo, mas só piorou.
- Quero poder ser eu mesma com você, sem me preocupar se vai me julgar, ou se vai me achar muito esquisita: sempre quis ser 100% eu mesma com alguém que amasse. Será que continuaria me amando mesmo vendo meus lados não tão bons?
- Eu fico pensando se nós teríamos dado certo, se eu tivesse me importado um pouco mais: quantos relacionamentos eu deixei passar e que seriam bons para mim? será que em algum universo paralelo eles deram certo? eu não me arrependo realmente das pessoas que deixei passar, mas fico pensando no que teria aprendido e nas coisas que teria passado com elas.


- Eu tenho medo de que você encontre alguém melhor, e se esqueça de mim: é aquela voz auto-depreciativa novamente, ela sempre me ataca. Eu fico horas deitada me remoendo, e então chega uma hora que preciso decidir: desenhar ou bater a cabeça na parede até desmaiar. Ela não me põe pra baixo apenas com questões amorosas, ela me perturba sobre TUDO. Obviamente, eu não posto todos os desenhos resultantes disso, pois são bem pesados.
- Vem tomar café comigo nessa tarde chuvosa, a gente não precisa mais sair da cama hoje: café me relaxa, isso é estranho, eu sei, e o dia perfeito para mim seria beber café ou chocolate quente, e ficar na cama à toa com a pessoa que amo.
- Eu chego a passar mal, quando me lembro de que já quis beijar você: na minha vida, já beijei pessoas que me fizeram pensar depois: por que eu quis beijar fulano? Infelizmente, há um número considerável de pessoas que me  arrependi de beijar.
- Eu prefiro acreditar que ainda não é tarde demais para tentar ser feliz: esse foi um desenho otimista-pessimista que fiz depois de acordar bem.
- Rasgue meu corpo, mastigue meu coração, e engula a minha alma: eu me apaixono fortemente, e como não sou muito normal, nesse estado acabo achando poético a imagem de antropofagia huahua AMO TANTO A PESSOA QUE QUERO ARRANCAR PEDAÇO COM OS DENTES.


- As pessoas que dizem estar do seu lado, são as primeiras a te dar as costas: hauahuahauahuahauhauhauahuahua rindo muito, tive várias pessoas desse tipo, que somem quando estou precisando. Mas só tive 1 episódio inacreditável que me faz rir até hoje, quando antes do natal a suposta melhor amiga me deu as costas, após eu falar que pensava seriamente em suicídio. Minha última grande crise depressiva foi em meados de novembro, e ela disse que não queria mais alguém assim por perto. Eu saí da vida dela e arranjei pessoas melhores, e sinceramente, ainda bem que me afastei.
- Eu sinto vontade de nunca acordar, quando estou sonhando com você: quando sonhar é o mais perto que dá para chegar da pessoa que ama.
- Hortelã com canela. Eu ainda sinto o seu cheiro em meu pescoço: eu amo o aroma de hortelã e de canela. Essa frase fazia parte de uma história que escrevi muitos anos atrás.
- Eu preciso desenhar e escrever para conseguir lidar com a minha loucura: por algumas horas sinto-me muito bem depois de desenhar e escrever, é como se fosse uma droga para aliviar um pouco. Eu não faço essas coisas para os outros, já me questionaram sobre isso, e eu respondi que não desenho para agradar, desenho para me expressar, preciso disso. Minha arte não reflete nem metade da minha loucura, mas já me ajuda um tiquinho.

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Fico muito agradecida por quem me acompanhou nesse mês maluco, é a primeira vez que consigo finalizar um desafio pessoal até o fim e sem faltar nada. Sinto-me orgulhosa de mim mesma, e muito feliz pelas pessoas que me apoiaram. 
É muito bom ser reconhecida e receber tantas mensagens carinhosas ♥!

19 de maio de 2017

Os últimos desenhos que fiz são pedaços de mim.


Desafiei à mim mesma em fazer uma tirinha por dia durante o mês de maio. Quando não consigo, desenho dois no dia seguinte para equilibrar. Resolvi fazer dois posts esse mês para falar sobre eles, esse é o primeiro. Estão em ordem de publicação, dos primeiros aos últimos.
Em maio, comecei a rascunhar no papel, e a terminar no photoshop. Antes o meu processo era: desenhar com lápis no papel > passar a caneta nankin por cima > escanear > limpar o desenho > colorir > publicar. Mas agora que minha caneta acabou, meu processo nesse mês virou: rascunhar com lápis no papel > escanear > limpar > passar por cima com um pincel maravilhoso que encontrei e me adaptei > publicar.
Outra mudança foi que comecei a usar cores mais vivas em meus desenhos, continuei com a paleta de cores, porém aumentei a saturação. Estou satisfeita assim.

Muitas pessoas andam me perguntando sobre o que são essas manchas nos corpos dos meus personagens. E fiquei assustada quando me disseram que pensavam ser marcas de violência o-o, gente huaha comoassim.
Para mim, essas marcas são o que chamo de "pontos de calor", não sei outro nome que poderia dar. Sabe quando um personagem está num local frio, e fica com o nariz e as extremidades rosadas? Então, é isso. Eu coloco no nariz, nos ombros, nos dedos, cotovelos, joelhos, e às vezes no queixo. Raramente, quero remeter à machucados internos, mas não há nada sobre violência, ok?

Para ler um por um, é só clicar no nome deles 


- Você disse que o que há entre nós é vazio: é decepcionante quando você descobre que é a única pessoa na "relação", que acreditava haver algo de especial entre os dois. Mas, na verdade, o outro só te enxergava como alguém que conheceu por acaso e sem muita importância. Eu quis representar o coelho como sendo o do mundo da Alice no País das Maravilhas, que parece ser incapaz de ser pego.
- Eu sinto vontade de falar com você todos os dias: sabe quando você quer falar com a pessoa todo o tempo, quer puxar assunto, mas sabe que se não fizer isso, ela nem vai notar a diferença? Esse é o sentimento que eu quis passar no desenho. É aquela dor que você sente vontade de largar o celular ou desligar o computador.
- Eu só quero um dia bom: inconscientemente, eu só desenhei comida. A felicidade para mim deve ser um bom copo de café, uma fruta fresca, um pedaço de um bolo delicioso. Sem preocupações, apenas degustar essas comidinhas, sem sofrimento.
- Eu quero ler com você: eu sou uma pessoa viciada em livros, e acho muito romântico ler com alguém que se ama, escutar as palavras da pessoa, fechar os olhos e imaginar a história que ela está lendo. Descobrir qual livro desperta o coração dela e como a narrativa fica muito melhor quando ela coloca sua entonação nela.


- Às vezes sinto falta de quem eu costumava ser: quando era mais jovem, eu escrevia mais e tinha mais convicção sobre meu futuro, parecia que eu sabia exatamente o que fazer e como fazer, e tinha plena certeza que tudo daria certo.
- A vontade de não mais existir é grande: eu sei que é pesado, mas eu penso em suicídio 4 dias por semana, e preciso de longas horas para me convencer a não fazer nada arriscado. Quem lê meu blog e vê meus desenhos há muito tempo, sabe que carrego isso dentro de mim. No dia que fiz esse quadrinho, eu estava tendo uma crise pesada de depressão, e precisei desenhar isso. O facebook censurou, pois algumas pessoas o denunciaram, porém mais tarde publiquei novamente, censurando a pistola nos dois últimos quadros. Esse foi o quadrinho mais sincero que já fiz até então.
- Silêncio: terceiro ou quarto desenho que faço usando a menina com máscara de gato japonês e o menino com máscara do homem-aranha. Minha irmã disse que é uma boa ideia fazer uma série curta usando esses personagens, estou pensando em fazer uma história em quadrinhos deles com pelo menos 15 ou 20 páginas. 

- Eu gosto de imaginar que um banho e um chá quente: todo mundo sabe que um chá quentinho e um banho quentinho ajudam a relaxar o corpo, porém muitas vezes não adiantam, mas eu gosto de pensar que ajudam.
- Acho que é o meu destino: as pessoas vem e vão embora das nossas vidas, e isso é uma coisa que eu tive dificuldades em aprender. Tenho um trauma em ser abandonada, e me dói muito quando as pessoas deixam de me amar.
- Baby, não me deixe sozinha: quando minha mente não cala a boca, e começa a me sufocar, eu preciso conversar ou ouvir a voz de pessoas especiais da minha vida. É como se a voz delas fosse música que me acalma, e eu paro um pouco de escutar as vozes de dentro que me fazem sofrer.
- É muito bom voltar a falar com um amigo: eu tenho um amigo em especial, embora o desenho englobe outros amigos sumidos, mas fiz especialmente pensando no Christian. Somos amigos há muitos anos, e às vezes acontece de ficarmos um tempo sem nos falar, sem motivo algum, e depois voltamos como se o tempo não tivesse passado.
- Obrigada, mãe, pelas coisas que já fez por amar a gente: fiz no dia das mães, e as cores representam ela, que tem o cabelo rosa escuro, eu que tenho o cabelo rosa claro, e minha irmã que tem o cabelo azul e verde.


- Tudo que escrevo é sobre: eu sei disso, e algumas pessoas já vieram me questionar o porquê de eu escrever, na maioria das vezes, sobre amores que não deram certo, ou o porquê de eu fazer mais desenhos tristes do que feliz. Gente, é o que me inspira huahua em muitos momentos, eu uso o desenho e a escrita para me livrar de certos sentimentos, sendo do passado ou do presente. Então falo sobre coisas que já passei, mesmo que tenha ocorrido há 7 anos.
- É importante que as pessoas sintam-se amadas de verdade: é complicado se sentir amado hoje em dia, pois os sentimentos se tornaram muito efêmeros, se evaporam rapidamente. E é difícil confiar também, e entregar o coração. Eu acho importante que as pessoas se sintam realmente amadas.
- Eu odeio ter ciúmes, tento disfarçar: infelizmente, eu sou uma pessoa bastante ciumenta e paranoica, meus primeiros relacionamentos afloraram isso dentro de mim, e ainda não consegui superar 100% a insegurança. Mas tento disfarçar, tento fingir que não sinto nada, porém por dentro me sinto queimar.
- Se eu continuar a te encontrar em cada livro que leio: é incrível quando me apaixono e consigo ver a pessoa em todos os livros que leio, quando isso acontece, a história fica até melhor e eu me envolto mais.
- Eu sei quando devo ir embora da vida de alguém: é complicado partir, em oposição ao meu outro desenho, o "Acho que é o meu destino", nesse há o aprendizado em saber quando já não faz parte da vida de alguém. Há um ditado sobre cada pessoa ter um tempo na vida de outra, e eu comecei a acreditar nisso.

Espero que tenham gostado dos desenhos! A segunda parte está aqui.
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6 de agosto de 2016

BEDA: 4 Coisas


O meu cabelo está com o rosa desbotado e sem pentear. Ele já foi maior e mais bonito.
Já fiz muitas coisas loucas com ele desde os meus 10 anos: pintei de todas as cores possíveis, usei curto, usei longo, raspei, usei moicano punk, usei joãozinho. Fiz tantas coisas que nem sei como ele ainda não caiu.


Essa foto mostra 10% da minha estante de livros. Eu tenho mais de 200 livros, a maioria comprada em sebos e trocadas pelo Skoob.
A Marceline foi brinde do McDonalds, a Princesa Caroço foi feita pela minha irmã, e o Spock foi feito pela minha mãe. Eu fiz o Jake, mas ele não está na foto.


A parede do quarto aqui de casa é toda desenhada, essa bonequinha é minha, e o olho é da minha irmã. Nós desenhamos na parede desde pequenas, e minha mãe não brigou, ela tem até pena de passar tinta por cima e tampar os desenhos.


Essa sou eu passando por momentos ruins, e atrás a porta do quarto que minha irmã decorou com várias luas crescentes.
Eu achei importante tirar uma foto do meu atual momento, assim, quando eu estiver melhor, posso comparar e ver o quanto mudei.

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Esse post faz parte do BEDA (Blog Everyday in August/ or April), onde o objetivo é postar todo santo dia de agosto. Para saber mais, clique aqui, e o grupo do BEDA é aqui.


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