23 de dezembro de 2019

Metas desse ano que vai embora


Na virada de 2019, eu decidi que teria três metas principais. A primeira seria não ter medo de encarar o desconhecido. Me deparei com muitos caminhos desconhecidos e portas misteriosas que me levaram à muitos caminhos. Eu sempre tive medo de coisas novas, principalmente das que eu não teria controle, e esse medo acaba me travando. Senti frio na barriga todas as vezes, algumas corri para bem longe, porém a maioria das encaradas foram bem sucedidas ou pelo menos enfrentadas. 


Tenho dificuldades em fazer amizades por ser tímida. Então minha segunda meta foi conhecer novas pessoas e fazer mais amizades. Principalmente amizades que me inspirem a ser uma pessoa melhor. Até porque conhecer apenas por conhecer não acrescenta em nada.
Assim, no início do ano, eu e meus amigos criamos um grupo no Tinder para chamar gente para os roles, e acabamos criando muitas amizades legais e temos muitas histórias para contar!


A terceira meta foi produzir o dobro de desenhos e textos, pois apenas a arte me salva quando nada mais me resta. Me expressar através da arte me ajuda a lidar com meus demônios interiores, me tira a angústia do peito e diminui as vozes da minha cabeça. Infelizmente, esse ano de 2019 não produzi a quantidade desejada, mas fico feliz que tenha conseguido desenhar bastante até, e participado de vários projetos artísticos.

15 de dezembro de 2019

Prefiro amar como os poetas


Não consigo me atrair pelos amores fracos e baratos. Não sinto prazer em amores de verão, tampouco em amores mornos quase frios. Eu gosto do amor dilacerante, gosto que meu coração ame tanto que chegue a doer, prefiro sentir meu peito explodir de emoção, prefiro amores de livros ultrarromânticos, em que é melhor morrer do que viver sem a pessoa amada. Eu me jogo em amores intensos, em amores que me sufoquem e ao mesmo tempo me deem novos ares para respirar. Sou atraída por amores ligados às artes, prefiro amar como os poetas, prefiro amar como os grandes sabbaths dos deuses pagãos, em que devoram corações ainda pulsando. Sou feliz com os amores que queimam como a lava do vulcão Mauna Loa, sou feliz com os amores que me levam às nuvens e não me deixam cair ao ver a grandeza do sol. Prefiro amores que tenham sabor agridoce, toque apertado, melodia feito samba, cor vibrante, cheiro forte. Quero amores que acordem cantando, recitando poesia, ou beijando meus lábios debaixo da coberta. Quero amores que até no silêncio é possível ouvir nossas conversas telepáticas. Quero amores de olhares intensos. Se não for assim, então não quero.

7 de dezembro de 2019

Uma década de Bruna

(2010)

Foi com a Bruna de 16 anos que comecei esse blog. Já tive outros em diversas plataformas, mas sempre os excluía. Esse foi o único que perdurou. O primeiro texto que escrevi aqui foi Frangos e Lagartos, um diálogo muito esquisito e sem sentido, baseado nas experiências de querer mostrar meus rascunhos de texto para minha irmã e ela responder vagamente.
A Bruna do início da década tinha duas melhores amiga chamadas Andressa e Mariana, e sonhava em ser escritora e publicar um livro. Ela escutava mais Escape The Fate, Avenged Sevenfold, Poets Of The Fall, Emilie Autumn e Blutengel. Ela tinha acabado de ler Os Sofrimentos do Jovem Werther (Goethe), Noite na Taverna (Álvares de Azevedo) e Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley).

(2011)

A Bruna de 2011 tinha 17 anos e escrevia textos para blogs de amigos, descobriu seu curta metragem favorito (Reflections of a Skyline), tinha três heterônimos (Bandini Bourbaki, Amadeo Koening, Arturo Thoreau). Ao mesmo tempo, ela foi obrigada a negar sua sexualidade, a entrar em uma religião super conservadora, jogar fora tudo que fosse "iníquo", teve que tirar seus piercings, pintar seu cabelo de tom "natural", usar roupas longas, terminar um namoro muito bonito com uma garota, foi forçada à ficar sem internet por 1 ano, foi abusada pelo ex-padastro, largou tudo que amava e a fazia feliz.
No finalzinho do ano, se rebelou.
Voltou a ouvir as coisas que amava, embora ainda fosse o inferno em casa.
Ela leu Pergunte ao Pó (John Fante), A Menina do Fim da Rua (Laird Koenig) e Misto-Quente (Charles Bukowski). Ela voltou a ouvir todas as bandas que sempre escutou, e ficou viciada em Yann Tiersen, Sopor Aeternus, The Civil Wars.

(2012)

A Bruna de 18 anos vivia em completo isolamento do mundo exterior, tinha mudado de colégio no último ano do ensino médio e não conhecia ninguém. Escreveu pouco no blog, passava a maior parte do tempo se correspondendo por e-mail com amigos de outros estados. A vida em casa ainda não estava muito boa, mas finalmente a mãe ficou solteira de novo. 
Ela leu os dois primeiros livros da Anne Rice: Entrevista com o Vampiro, e O Vampiro Lestat. Ouvia muito Beirut e passava dias e dias vendo filmes cults. Ouvia muito Snow Patrol.

26 de novembro de 2019

Noites melhores virão


Eu crio projetos e desafios pessoais, saio com meus amigos, vejo meu amor. Um monte de gente elogia meus desenhos, e se eu parar para pensar, já fiz muitas coisas legais esse ano. Entretanto, assim que deito, a minha mente é inundada por memórias de coisas ruins ou embaraçosas que me aconteceram anos e anos atrás, acontecimentos que provavelmente ninguém mais se lembra além de mim. E essas memórias vão martelando minha mente, dizendo o quanto fui e sou idiota, ou trouxa, ou lerda, e minhas noites ficam reservadas em remoer situações do passado que não posso modificar, e tudo de bom e de legal que já fiz se esvai como fumaça.
Eu penso muito no passado, o hábito de repetir as cenas em minha mente como a um filme sempre esteve em minha vida, não é divertido e tampouco útil, deixo de me deleitar com minhas conquistas e esqueço do presente.
Minhas noites são impetuosas, chegam como espíritos ruins para me assombrar assim que o sono se aproxima.

20 de novembro de 2019

Projeto #100em1 - Cemitério São Paulo Cardeal


Estou longe de ter medo de cemitérios, eu tenho uma queda por eles, amo andar entre os túmulos e admirar as estátuas, ler os epitáfios, tentar adivinhar como tal pessoa foi em vida, ver quais tem flores e quais parecem não receber visitas.

Eu e Biel fomos à São Paulo, e em um dos nossos destinos (que estávamos com dificuldade de encontrar) tinha um cemitério bem no meio! Decidimos entrar e passear pelos muitos corredores. Ficamos encantados com muitas das estátuas. Estava sol, mas batia uma brisa, e o silêncio era maravilhoso.

28 de outubro de 2019

Projeto #100em1 - Trilha do Morro da Urca, Praia Vermelha e Museu em Movimento


Minha primeira trilha tinha sido em 2017, e desde então a ideia de ir em uma segunda aventura não saía do papel! Fiz planos com a família, com amigos, com namorado, porém decidi ir de última hora com o Paulo, decidimos na noite anterior, congelamos garrafas de água, compramos lanches no mesmo dia, e fomos nos aventurar em plena sexta-feira!
O dia estava bastante nublado e até choveu um pouco na Central do Brasil, onde pegamos o ônibus 107 em direção à Urca. Chuviscou um pouco quando chegamos à Praia Vermelha, mas continuamos a nossa missão.

Passamos pela entrada da Pista Claudio Coutinho, lado esquerdo da orla da praia, área pavimentada e ótima para caminhadas. O começo da trilha fica a poucos minutos e é sinalizada.


Eu fiquei com um pouco de receio por estar garoando, mas começamos a subir a trilha e foi tranquilo, o caminho não estava molhado e logo o sol apareceu!

6 de outubro de 2019

Silêncio é uma bênção


Eu tenho me rodeado de pessoas. Essa talvez seja a fase que mais tenho amigos e que tenho passado menos tempo em casa.
Em toda minha vida fui bem introvertida, isso significa que embora goste das pessoas, eu sinto necessidade de passar um tempo sozinha comigo mesma e isso recarrega as minhas energias.
É a fase que passo menos tempo em casa, mas também estou passando pouco tempo comigo e isso é ruim. Tenho amigos que sentem a minha falta quando eu sumo, e agora tenho um namorado, entretanto estou sentindo falta de mim mesma e de passar horas em silêncio apenas lendo ou desenhando.
Eu adoro passar meu tempo com as pessoas que amo e que também me amam, contudo, acho que todas essas vozes estão me enlouquecendo.

Tomei conhecimento de um retiro espiritual de dez dias, baseado em uma meditação budista (Vipassana), são dez dias de silêncio e de meditação na natureza. Muito me interessa uma experiência como essa, o silêncio e o autoconhecimento são coisas bastante valiosas para mim, e acredito que muito ruído e muito barulho acabam abafando os pensamentos.

Ter que falar o tempo todo, ouvir o tempo todo, assistir algo o tempo todo, tudo isso me cansa mentalmente. Lembro que na adolescência, eu tinha sonhos de virar uma eremita! Morar distante das cidades e das pessoas, conviver com os animais e comigo mesma. Isso parece loucura para algumas pessoas, mas para mim é a definição de paz.

Ilustração Yoni Alter

4 de outubro de 2019

Não dormir sem óculos


Constantemente tenho sonhos em que minha visão está embaçada, como se eu estivesse sem meus óculos e conseguisse enxergar apenas borrões. Nunca sei se são sonhos bons ou se são pesadelos, pois não identifico nem os vilões que me perseguem.
Geralmente são sonhos em que meu corpo parece estar em letargia, meus movimentos são lentos e parece que minhas capacidades ficam limitadas. Já experimentei um dia real parecido com esse tipo de sonho, eu voltava bêbada para casa de BRT e sem óculos. Não sei como consegui chegar em casa, mas me encontrei exatamente como quando acordo depois de sonhos assim: deitada na cama.
É sempre um alívio acordar e colocar meus óculos, enxergar tudo em volta com a ajuda deles. 


Pintura de Domenico Ghirlandaio

26 de setembro de 2019

Sentimentalismo não é fraqueza


Deixar a vulnerabilidade à mostra se torna algo muito difícil para mim. Fui treinada à força pela vida e por experiências da infância a enxergar as demonstrações de sentimentos como ações de fraqueza. Sentimentalismo era o oposto de força. Fui ensinada então a não expressar as emoções em totalidade, um rosto sério era o adequado.
Podar meus sentimentos desde muito nova foi uma das razões de ter tido um crescimento melancólico, onde meus únicos escapes eram a literatura e a arte. Hoje em dia, quem me conhece somente através dos desenhos e dos meus escritos, é comum achar que sou uma pessoa bastante sentimental e aberta para falar sobre sentimentos, entretanto, quem me conhece no mundo real e palpável, não enxerga facilmente meu sentimentalismo e minhas expressões, justamente por eu não saber demonstrar com atitudes o que sinto. 
Tenho dificuldades em abrir a boca e dizer o que meu coração grita. Desabafar se torna uma ação dificílima, e minha garganta fica presa em um nó. É como se eu segurasse uma represa.
Por muito tempo, eu pensei que mostrar minha vulnerabilidade seria mostrar minha fraqueza. As duas palavras eram sinônimas para mim. No dicionário, vulnerável também é ser frágil, instável e inseguro.

Vulnerabilidade se tornou outra janela em minha visão. Não é mais uma janela trancada que fica tampada por um armário. É uma janela que estou abrindo aos poucos, limpando a vidraça, limpando as cortinas, e deixando entrar um pouco de sol e vento no quarto. Vulnerabilidade está se tornando a possibilidade de mostrar meus sentimentos e emoções para as pessoas, permitindo que me conheçam de verdade, e o mais importante, permitindo à mim mesma conhecer meu eu interior, saber como direcionar meu coração em vez de freá-lo. 
Escrevo então em um novo dicionário pessoal: vulnerabilidade é a capacidade de deixar o outro lhe conhecer, e principalmente conhecer a si mesmo.

Pintura: Water Lilies, Hans Zatzka, detalhe.

1 de maio de 2019

HQ: Aquela sensação de não pertencer à lugar nenhum



História baseada em um texto que escrevi em 2016 aqui no blog, sobre não conseguir se encaixar e sempre se sentir à parte das situações e das interações sociais.

 

30 de abril de 2019

100 dias de tirinhas e eu sou um alien


Comecei dia 7 de abril a minha série de 100 dias de tirinhas! Por três meses e meio, farei tirinhas autobiográficas usando minha personagem verde, em situações do cotidiano.

A pele dela é verde, pois ela é um alien. Simbolizando exatamente como eu me sinto no meio das pessoas. Estou só à espera de que minha nave chegue e me fale que já cumpri o tempo determinado na Terra huahua.
 

 

23 de abril de 2019

Gostar de alguém não é sobre sentir dor

Eu automaticamente entro em modo de negação quando começo a gostar de alguém. É como se eu já sofresse por antecipação e já deu tudo errado antes mesmo de acontecer.
Não me lembro há quanto tempo sou assim, mas é uma defesa que cansa e me machuca. Parece que eu me esfaqueio primeiro para estar preparada quando a pessoa apontar a faca para mim. É uma visão ruim do "gostar de alguém", não é para ser doloroso e nem causar medo.

Eu deveria me sentir bem em saber que posso ter sentimentos bons por alguém, mesmo depois de tantas decepções passadas causadas por outros. É uma chance de renovar e sentir o coração quentinho de novo. Entretanto, eu tenho medo, e esse medo me atrapalha de aproveitar o momento de estar apaixonada.

Aprender e anotar os passos de autosabotagem da minha mente é um passo para não me machucar quando ter sentimentos românticos por alguém. Aprender a não me esfaquear figurativamente, aprender que posso tentar controlar apenas minhas ações, e que gostar de uma pessoa diz respeito não à ela, mas sim sobre eu ser capaz de amar novamente.

2 de abril de 2019

As melhores pessoas são loucas

Baseado em uma história que escrevi em 2016.Todo mundo é um pouco doido, mas há aquelas pessoas que tem a loucura parecida com a nossa.


13 de março de 2019

Memory Jar: Fevereiro ❤.

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Eu resolvi fazer um apanhado de coisas legais que aconteceram e vão acontecer em 2019, e dividi por mês. É uma forma diferente de fazer o Memory Jar (um projeto que consiste em anotar todas as coisas boas que aconteceram no ano, colocar num pote, e abri-lo em dezembro), é uma maneira de me lembrar que cada mês valeu a pena, e mostrar ao meu eu do futuro que muitas coisas boas aconteceram.

△ o que desenhei △

- Se eu não enlouqueci, então não sei: história curta sobre a minha não-lucidez.
- Fantasma vivo: sobre a solidão, desenhei um poema da @temumaneurose.
- Guia do iniciante para se sentir satisfeito consigo mesmo: desenheida 9ª tarefa à 19. Às vezes eu me sinto tão esgotada, que não consigo melhorar nem se eu fizer as coisas que gosto, não consigo pegar em um livro, não escrevo, não desenho, não vejo filmes. Às vezes essa sensação de cansaço se estende por dias, e isso não é nem um pouco saudável. Acredito que isso também aconteça contigo, talvez você esteja nesse exato momento, procurando uma coisa nova para fazer, já que assistir séries não está te colocando para cima como antes fazia.
Eu listei 30 coisas que nós precisamos pôr em prática todos os dias, a fim de reconstruir o ânimo e a vontade de não ficar parado.
Eu escrevi esse Guia em 2015, quando estava passando por uns momentos bem ruins, e precisava de um passo-a-passo para me sentir bem comigo mesma. É uma lista de 30 tarefas para quem não sabe por onde começar a ficar bem.

10 de março de 2019

Projeto #100em1 - Louca do Carnaval

Esse foi o segundo Carnaval que saí de casa! Me diverti horrores, mesmo no calor e chegando morta na casa dos meus amigos depois dos blocos hauhua. Fui em três blocos, um diferente do outro!

#100em1 é um projeto que consiste em visitar 100 novos lugares no período de um ano! Aqui tem mais sobre o projeto e regrinhas.


O primeiro bloco foi o Toco-Xona, no domingo, no Aterro do Flamengo, eu fui vestida de Princesa Jujuba (Hora de Aventura), e levei a Dona Tromba no colo!

1 de março de 2019

Projeto #100em1 - Beco do Batman

Quando fui à SP com Biel, um dos destinos tinha que ser o Beco do Batman, por seu valor cultural e por meu amor ao graffiti!

#100em1 é um projeto que consiste em visitar 100 novos lugares no período de um ano! Aqui tem mais sobre o projeto e regrinhas.



23 de fevereiro de 2019

Se eu não enlouqueci, então não sei

 História curta sobre a minha não-lucidez.


15 de fevereiro de 2019

Uma novela escrita nas paredes abandonadas de uma casa


Sempre achei fascinante essa casa abandonada em Chongqing, na China. Tenho essas imagens salvas há bastante tempo, e decidi compartilhar com vocês agora.
Em 2009, um autor anônimo escreveu uma novela nas paredes dessa casa abandonada, concluí-se que ele ou ela escreveu a história quando as paredes já estavam em estado decrépito, pois as palavras se adaptam às rachaduras e buracos.


6 de fevereiro de 2019

Leia Mulheres em 2019!


Eu amo iniciativas que apoiam mulheres! Foi há 2 anos que encontrei o #LeiaMulheres e tenho lido mais autoras do que antes, sempre preferindo-as na hora de comprar novos livros.
Esse ano não será diferente, quero seguir a lista de 2019 do desafio, e se possível, dobrar a meta!


Em janeiro,  janeiro o tema é livro clássico. Fiquei procurando na minha estante qual livro clássico escrito por uma mulher tenho em casa, pois o objetivo é conseguir ler todos os livros físicos que tenho o mais rápido possível.
Encontrei então o livro da Emily Brontë, O Morro dos Ventos Uivantes, que tanto queria ler, mas que ficava enrolando por achar não ser o tempo certo.

"Na fazenda chamada Morro dos Ventos Uivantes nasce uma paixão devastadora entre Heathcliff e Catherine, amigos de infância e cruelmente separados pelo destino. Mas a união do casal é mais forte do que qualquer tormenta: um amor proibido que deixará rastros de ira e vingança."

Uma das minhas metas literárias é ler todas as irmãs Brontë, já li a Charlotte (Jane Eyre), acabei de ler a Emily (O Morro dos Ventos Uivantes), agora falta a Anne!
Terminei a leitura em quatro dias, pois a história me prendeu demais e não conseguia parar de ler. E sofri muito junto com os personagens. Dizem que o livro da Emily é mais triste que o da Charlotte, eu já achei o contrário, chorei muito com Jane Eyre, ao passo que com o Morro me senti muito triste pelos personagens por levar vidas tão melancólicas.
Fico triste pela Emily não ter visto que seu livro hoje é um clássico, ela morreu jovem achando que tinha sido um fracasso.

"Por isso, ele nunca saberá como eu o amo; e não é por ele ser bonito,
mas por ser mais parecido comigo do que eu própria. Seja qual for a matéria
de que nossas almas são feitas, a minha e a dele são iguais."

Ainda estou escolhendo minha HQ de fevereiro, já li todas as que tenho em casa, então preciso adquirir uma rapidamente!

3 de fevereiro de 2019

Memory Jar: Janeiro ❤.

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Eu resolvi fazer um apanhado de coisas legais que aconteceram e vão acontecer em 2019, e dividi por mês. É uma forma diferente de fazer o Memory Jar (um projeto que consiste em anotar todas as coisas boas que aconteceram no ano, colocar num pote, e abri-lo em dezembro), é uma maneira de me lembrar que cada mês valeu a pena, e mostrar ao meu eu do futuro que muitas coisas boas aconteceram.

Fiz esse tipo de post em 2017 todo, mas ano passado acabei não fazendo e senti muita falta!

△ o que desenhei △

Em janeiro, eu definitivamente não produzi o tanto que queria, e senti muita falta de desenhar.

- Guia do iniciante para se sentir satisfeito consigo mesmo: desenhei 8 de 30 tarefas, era para ter um por dia, mas acabei faltando com o projeto. Fevereiro então será continuado o Guia! Às vezes eu me sinto tão esgotada, que não consigo melhorar nem se eu fizer as coisas que gosto, não consigo pegar em um livro, não escrevo, não desenho, não vejo filmes. Às vezes essa sensação de cansaço se estende por dias, e isso não é nem um pouco saudável. Acredito que isso também aconteça contigo, talvez você esteja nesse exato momento, procurando uma coisa nova para fazer, já que assistir séries não está te colocando para cima como antes fazia.
Eu listei 30 coisas que nós precisamos pôr em prática todos os dias, a fim de reconstruir o ânimo e a vontade de não ficar parado.
Eu escrevi esse Guia em 2015, quando estava passando por uns momentos bem ruins, e precisava de um passo-a-passo para me sentir bem comigo mesma. É uma lista de 30 tarefas para quem não sabe por onde começar a ficar bem.

- Como fazer alguém parar de te amar: há atitudes sutis que fazem um relacionamento terminar, ou nem começar, e que doem bastante. São maneiras que aos poucos a pessoa vai deixando de gostar de você, e vai embora depois de estar bem machucada.
Fiz uma pequena lista de atitudes que machucam de pouquinho em pouquinho, e que já vivenciei na pele, sendo a pessoa ferida. Depois de alguns relacionamentos ruins, aprendi certas atitudes que se repetem quando nada vai bem.
Escrevi esse texto em 2017 em meu blog, e foi lido por 8600 pessoas.

- Meet the Artist: fiz um “conheça a artista”, desenhei várias coisinhas que eu gosto, algumas informações sobre mim, e uma tentativa de desenhar a mim mesma com a roupa que passei o ano novo huahuahu. Virou uma tradição fazer um Meet the Artist a cada ano. 

20 de janeiro de 2019

7 sensações que eu amo


Eu gosto muito de dar importância às sensações boas, aprendi a fazer isso ano passado, quando resolvi anotar todas as coisas boas que aconteciam comigo a cada mês, essa tarefa me ajudou a ver melhor que os dias não são em sua maioria ruins para mim.
Tenho me exercitado emocionalmente para identificar sensações que me são agradáveis, e tenho buscado ter mais essas sensações.

01. Ser reconhecida pelos meus desenhos. É uma sensação maravilhosa receber mensagens e palavras carinhosas dos meus leitores sobre os desenhos que faço. Desenhar é algo solitário, e é mágico ver que minha arte toca alguém. Mais mágico ainda é estar na rua e alguém se aproximar por ter me reconhecido pela minha página. Nunca pensei que isso realmente aconteceria!
02. Entrar no mar. Eu não sei explicar o porquê, mas tenho uma ligação com o mar, pois toda vez que eu o encaro e coloco meus pés nele, algo dentro de mim acontece. É como se ele fosse um ser pensante que me conhece de muitas vidas passadas.

03. Ver a Lua enquanto não estou sóbria. Eu gosto de me afastar do caos e das vozes das pessoas, e contemplar sozinha a lua, principalmente quando não estou sóbria. Ela ativa uma sensação de meditação em mim, que me faz refletir sobre diversas coisas, principalmente quando o céu está limpo e parece que ele vai me engolir.


04. Chegar em casa e os gatos me cumprimentarem. Uma vez eu li um artigo dizendo que os gatos dão importância em cumprimentar as pessoas na chegada e na saída, e quando isso não acontece, eles se sentem deixados de lado. Lembrei então que meus gatos sempre gostaram de me receber na porta. Eles escutam o barulho do portão e vão correndo dar "oi". Eu faço questão de dar "tchau" para eles também. É muito bom chegar em casa e ser recebida por esses seres pequenos e peludos!
05. Beber suco bem gelado de fruta. Eu detesto suco de pó ou suco super industrializado. Fico muito satisfeita e feliz quando bebo suco natural de fruta, principalmente quando está bem gelado. Meu corpo sente uma plenitude maravilhosa quando como ou bebo algo natural.
06. Sensação de infinito quando saio com meus amigos. Eu demorei a ter amigos, mas agora que tenho, consigo entender a sensação de infinito do Charlie, do livro “As vantagens de ser invisível”, de Stephen Chbosky. É uma sensação de preenchimento. O tempo parece que para e não tem importância, o mundo parece que é apenas nosso.
07. Conhecer um lugar novo. Comecei a ter essa sensação quando iniciei o projeto 100 lugares em 1 ano, que terminei em novembro do ano passado. Descobri que conhecer lugares novos me dá um prazer enorme, principalmente se esses lugares me preenchem com arte ou com natureza. Conhecer lugares novos se tornou tão viciante que farei o projeto de novo esse ano!

Achei essa tag em algum lugar pela internet, ela está aqui há muito tempo nos rascunhos e acho que é uma boa hora para fazê-la!

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* Young woman with daisies, Emile Vernon.
* Blue Seascape, Wave Effect, Georges Lacombe.
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