300 coisas que todo mundo deveria fazer V
28 Mai 2021 Bruna MorganAntes dos 26 anos
08 Out 2020 Bruna MorganToda vez que eu penso em você, eu sinto passar por mim um raio de tristeza
26 Set 2020 Bruna MorganSarau com os amigos antes do mundo acabar
18 Set 2020 Bruna MorganHistórias sobre amor LGBT+ para você ler
28 Jun 2020 Bruna MorganSolstício de Inverno
23 Jun 2020 Bruna MorganCoisas que eu queria ter aprendido
03 Jun 2020 Bruna MorganRecortes do cotidiano
25 Mai 2020 Bruna MorganLasanha de amor
22 Mai 2020 Bruna MorganAzulzin azulzin
17 Mai 2020 Bruna Morgan
30 de outubro de 2010
Sakura!
Eu tirei essa foto provavelmente no ano passado. Não me lembro muito bem.
Entrementes, essa é a minha gata Sakura -> diva como a Andressa disse:
Andressa Dias diz (19:14)
*------------------------------------------*
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SAKURAAAAAAAA DIVAAA
Tá linda linda linda
Tá linda linda linda
Eu estava pensando em uma foto para a 26ª Edição Fotográfica do Bloinques, que tem como tema: animais de estimação... Mas quando eu entrei na minha pasta, minha irmã gritou (e eu junto): "eeessaaa!". Então é essa, rs.
26ª Edição Fotográfica
E ganhei esse selo:
Postagem do dia
29 de outubro de 2010
Tigela Vazia
Tigela Vazia
Eu estava na fila com a minha tigela nas mãos.
Estava demasiado frio e eu não me lembro de ter dormido ou feito outra coisa antes de estar ali.
Para falar a verdade eu nem me lembro de ter ido a outro lugar...
E se eu nasci ali?! Naquela fila?!
Não.
Impossível.
Repreendi a mim mesmo, murmurando mais baixo do que a minha respiração fraca.
E se talvez eu colocar a tigela no chão eu possa esfregar as palmas?! Está frio!
Abaixei-me, encostando meu joelho esquerdo no asfalto... AH! Mas fui pisoteado por um par de pés!
Levanto-me novamente, envergonhado.
Roubaram a minha frente na fila, mas eu não tenho coragem de reclamar. Meu coração se aperta e eu passo a língua nos lábios, na tentativa de umedecê-los, mas não consigo falar. Acabo me conformando e aperto a tigela entre os dedos.
E se eu nasci ali?!
Pensei novamente. Besteira.
Depois de longos minutos esperando, chegou a minha vez.
Estendi as mãos e o cozinheiro, dono de uma grande colher de madeira, cutucou a panela, mas dela só veio um tiquinho de nada.
A sopa rala eu bebi em dois goles.
Eu pedi mais um pouquinho, mas antes do cozinheiro botar na minha tigela, eu fui empurrado e caí no chão.
Minha vez acabou.
Saí do bequinho e olhei pela última vez aquela placa:
“Sopa da Felicidade”.
Respirei fundo.
Não deu nem para sentir o gosto...
Minha máquina
Eu tirei essa foto hoje de tarde, por volta de umas 16 horas para o Projeto Bloínquês!
E já que a Andressa confundiu os nomes dos livros, voa lá:
Livro azul = Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar.
Livro sem capa :x = Histórias Tenebrosas, de Alfred Hitchcock.
E já que a Andressa confundiu os nomes dos livros, voa lá:
Livro azul = Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar.
Livro sem capa :x = Histórias Tenebrosas, de Alfred Hitchcock.
25ª Edição Fotográfica
E ganhei esse link:
28 de outubro de 2010
27 de outubro de 2010
26 de outubro de 2010
Tabela Periódica
Eu estava sem fazer nada na internet, quando de repente vi uma lindíiííssima tabela periódica e me apaixonei *-*, e seria cruel não compartilhar esse sentimento com vocês, rs.
(clicar para ampliar)
Essa não foi a minha preferida, mas ficou em segundo lugar!
A que eu gostei mesmo de coração foi a tabela desse link:
24 de outubro de 2010
23 de outubro de 2010
18 de outubro de 2010
Viajante da Janela
Viajante da Janela
TEC. TEC. TEC.
Ouvi as pedrinhas serem arremessadas de encontro ao vidro da minha janela.
“Essa já é a terceira vez esse mês”, eu murmurei enquanto colocava a minha cabeça debaixo do travesseiro...
“Essa já é a terceira vez esse mês”, eu murmurei enquanto colocava a minha cabeça debaixo do travesseiro...
TEC. TEC. TEC de novo.
“Ahh”, eu levantei cansado, andando feito uma minhoca e afastei as cortinas, abri a janela e vi o Tiago encostar uma escada no peitoril e subir, logo em seguida me deparando de cara com aqueles olhos cor de mel e aquele sorriso infantil.
“Eu já disse que não vou”, foi a primeira coisa que falei.
“Mas!”, ele franziu o cenho e comprimiu os lábios, “Victor! Se não formos logo, as montanhas morrerão!”, sussurrou quando eu mencionei que meus pais dormiam no quarto ao lado.
“De novo esse assunto das montanhas? Primeiro o que é que eu vou fazer morando numa montanha com você? Provavelmente moraríamos numa caverna comendo pedras”, falei, me sentando na ponta da cama e me enrolando na coberta.
“Mas eu queria tanto...”, ele suspirou fungando o nariz.
Ele sempre faz algo com o nariz quando quer convencer alguém...
“Eu já disse que não vou”, foi a primeira coisa que falei.
“Mas!”, ele franziu o cenho e comprimiu os lábios, “Victor! Se não formos logo, as montanhas morrerão!”, sussurrou quando eu mencionei que meus pais dormiam no quarto ao lado.
“De novo esse assunto das montanhas? Primeiro o que é que eu vou fazer morando numa montanha com você? Provavelmente moraríamos numa caverna comendo pedras”, falei, me sentando na ponta da cama e me enrolando na coberta.
“Mas eu queria tanto...”, ele suspirou fungando o nariz.
Ele sempre faz algo com o nariz quando quer convencer alguém...
Nós tínhamos oito anos quando isso começou:
“Ei, o que está fazendo na minha janela?”, perguntei quando vi o Tiago do outro lado com uma mochilinha do Batman nas costas.
“Vim te buscar”, respondeu sorrindo.
“E para onde vamos?”, perguntei coçando os olhos, “minha mãe sabe?”.
“Shiiiu, vamos morar numa montanha!”, sorriu mostrando os dentes, “que nem as crianças daquele desenho!”.
“Ficou doido?!”
"Vamos logo!”, ele implorou, e eu imaginei como aquilo poderia ser divertido. Então fiz menção de colocar o pé na escada.
“Espera!”, ele me assustou, “pega uma mochila para você”.
“Boa idéia”, falei, “mas o que eu tenho que colocar lá dentro?”
“Um biscoito, um brinquedo e uma roupa”.
“Ta”, falei arrumando tudo e calçando os chinelos e voltando para a janela.
“Vai de pijama?”
“Vou”, eu respondi “o que que tem?”
“Nada, eu coloquei um para mim na mochila também”, disse sorrindo e descendo, me dando espaço para descer também.
E lá estávamos nós dois passando da esquina, com as nossas mochilinhas nas costas e batimentos aventureiros nos corações.
Ele me dizia como faríamos a casinha na árvore e que montaria num lobo. Mas quando um cachorro preto começou a nos seguir, Tiago foi o primeiro a ficar com medo. De súbito eu senti uma mãozinha gelada e escorregadia apertando a minha, e depois me abraçava o corpo todo.Eu fingia que era corajoso, porque afinal estava usando o pijama do super-homem! Mas toda a coragem mal fingida foi embora quando vimos um carro se aproximar e um cara surgir e gritar: “Ei garotos”.
Foi de um segundo que já subíamos a escada para o meu quarto, batendo a janela e nos escondendo debaixo da cama respirando feito uns loucos.
“Boa idéia”, falei, “mas o que eu tenho que colocar lá dentro?”
“Um biscoito, um brinquedo e uma roupa”.
“Ta”, falei arrumando tudo e calçando os chinelos e voltando para a janela.
“Vai de pijama?”
“Vou”, eu respondi “o que que tem?”
“Nada, eu coloquei um para mim na mochila também”, disse sorrindo e descendo, me dando espaço para descer também.
E lá estávamos nós dois passando da esquina, com as nossas mochilinhas nas costas e batimentos aventureiros nos corações.
Ele me dizia como faríamos a casinha na árvore e que montaria num lobo. Mas quando um cachorro preto começou a nos seguir, Tiago foi o primeiro a ficar com medo. De súbito eu senti uma mãozinha gelada e escorregadia apertando a minha, e depois me abraçava o corpo todo.Eu fingia que era corajoso, porque afinal estava usando o pijama do super-homem! Mas toda a coragem mal fingida foi embora quando vimos um carro se aproximar e um cara surgir e gritar: “Ei garotos”.
Foi de um segundo que já subíamos a escada para o meu quarto, batendo a janela e nos escondendo debaixo da cama respirando feito uns loucos.
“Você ficou com medo”, ele sussurrava entre as risadas baixas.
“Eu?! Você ficou primeiro!”, resmunguei, saindo de lá e deitando-me no colchão.
“Ow, por que deitou? Não vai desistir, vai?”, ele cruzou os braços na altura do peito.
“Vou”, respondi deitando a minha cabeça no travesseiro e fechando os olhos.
“Mas...”, Tiago começou a fungar o nariz.
“Outro dia a gente vai”, falei rápido.
“Então eu vou sozinho!”, ele se virou e abriu a janela, ameaçando colocar o pé na escada.
De repente uma tristeza invadiu o meu coração ao pensar na possibilidade do meu melhor amigo ir embora e nunca mais voltar.
“Eu?! Você ficou primeiro!”, resmunguei, saindo de lá e deitando-me no colchão.
“Ow, por que deitou? Não vai desistir, vai?”, ele cruzou os braços na altura do peito.
“Vou”, respondi deitando a minha cabeça no travesseiro e fechando os olhos.
“Mas...”, Tiago começou a fungar o nariz.
“Outro dia a gente vai”, falei rápido.
“Então eu vou sozinho!”, ele se virou e abriu a janela, ameaçando colocar o pé na escada.
De repente uma tristeza invadiu o meu coração ao pensar na possibilidade do meu melhor amigo ir embora e nunca mais voltar.
“Espera”, falei me levantando.
“Vai comigo?”, ele sorriu.
“Não”, eu o empurrei para dentro do meu quarto, fechando a janela.
“Ei!”, ele reclamou.
“O homem do carro está lá fora, ele vai pegar você”, foi a primeira coisa que veio a minha cabeça. E deu certo. Tiago colocou a mochilinha do Batman no canto da parede e sentou-se na ponta da minha cama.
Eu deitei e me cobri, apagando a luz do abajur.
“Vai ficar aí acordado?”, perguntei.
“Vou esperar ele ir embora”
“Então ta”, sussurrei abraçando a minha manta.
“Vai comigo?”, ele sorriu.
“Não”, eu o empurrei para dentro do meu quarto, fechando a janela.
“Ei!”, ele reclamou.
“O homem do carro está lá fora, ele vai pegar você”, foi a primeira coisa que veio a minha cabeça. E deu certo. Tiago colocou a mochilinha do Batman no canto da parede e sentou-se na ponta da minha cama.
Eu deitei e me cobri, apagando a luz do abajur.
“Vai ficar aí acordado?”, perguntei.
“Vou esperar ele ir embora”
“Então ta”, sussurrei abraçando a minha manta.
Eu já estava quase dormindo quando senti um peso do outro lado da cama, me virei cauteloso e vi o meu amigo já caído de sono. Coloquei a coberta nele e voltei a dormir.
Depois daquele dia ele tentou mais cinqüenta vezes a tal fuga para a montanha.
“Olha”, me aproximei, segurando-o pelos braços e o puxando para dentro do meu quarto, “eu prometo que antes de completarmos sessenta anos, e olha que ainda temos dezesseis, viajaremos para as montanhas”, ele jogou a mochila verde no mesmo canto de sempre.
“Está bem... Mas e se você mudar de idéia até lá?”, perguntou deitando-se na minha cama e se cobrindo.
“Aí você pode me levar à força, mesmo se os meus ossos de velho se quebrarem”, falei e ele riu enquanto apagava a luz do abajur.
Com certeza até os meus sessenta anos, eu não terei mais medo do homem do carro.
Depois daquele dia ele tentou mais cinqüenta vezes a tal fuga para a montanha.
“Olha”, me aproximei, segurando-o pelos braços e o puxando para dentro do meu quarto, “eu prometo que antes de completarmos sessenta anos, e olha que ainda temos dezesseis, viajaremos para as montanhas”, ele jogou a mochila verde no mesmo canto de sempre.
“Está bem... Mas e se você mudar de idéia até lá?”, perguntou deitando-se na minha cama e se cobrindo.
“Aí você pode me levar à força, mesmo se os meus ossos de velho se quebrarem”, falei e ele riu enquanto apagava a luz do abajur.
Com certeza até os meus sessenta anos, eu não terei mais medo do homem do carro.
Piadas Nerd!
Semana passada eu havia lido uma piada "nerd", e assim fui dormir rindo, mas não tão contente, tive que contar a mesma no colégio, em casa e no msn até perder a graça (e veja, eu aindo fico rindo com elas o.o). Então feliz da vida eu pedi à Andressa que me mandasse alguns sites com essas piadas... A maioria era sem graça, mas teve as que me fizeram cair da cadeira de tanto rir!
São poucas, porque eu fiquei com preguiça de pegar mais, então blé...
São poucas, porque eu fiquei com preguiça de pegar mais, então blé...
15 de outubro de 2010
O que me irrita é saber que o Café e Marshmallows está custando 90 neopontos!!
Antes custava uns 76!
Querem me roubar 20 neopontos!
Assim não dá!
(a pessoa que gastou 194 npts em Pão Neohavaiano)
Antes custava uns 76!
Querem me roubar 20 neopontos!
Assim não dá!
(a pessoa que gastou 194 npts em Pão Neohavaiano)
O que me irrita
Uma coisa que me deixa estressada é quando eu finalmente fico com inspiração para escrever algo, pego o lápis e a folha, e então vem a minha irmã se aproximando devagarzinho, e com cara de bunda fala: “ahh, não tem nada para fazer...”, e eu pronuncio um desinteressado: “humm...”
Ela fica me olhando, ou puxa algum assunto que ela mesma não gosta.
Então a minha inspiração vai embora.
O engraçado é que sempre acontece isso, nos mesmos momentos e com a mesma frase...
Então eu penso que a encarando, ela vai embora, mas me engano. Ou entro no assunto, achando que se terminar, ela vai para a sala ou sei lá pra onde, mas acaba que ela vai entrando em outros papos e eu vou botando o meu caderno do outro lado da cama...
Até que certa vez eu tentei outra coisa:
Ela: “Ahh, não tem nada para fazer...”
Eu: “É, ae você vem me perturbar”
Ela: “Ah, sua chata”, virou-se e foi embora.
Eu: “Eita, funcionou...”
Mas a inspiração já tinha ido embora...
É.
Ela fica me olhando, ou puxa algum assunto que ela mesma não gosta.
Então a minha inspiração vai embora.
O engraçado é que sempre acontece isso, nos mesmos momentos e com a mesma frase...
Então eu penso que a encarando, ela vai embora, mas me engano. Ou entro no assunto, achando que se terminar, ela vai para a sala ou sei lá pra onde, mas acaba que ela vai entrando em outros papos e eu vou botando o meu caderno do outro lado da cama...
Até que certa vez eu tentei outra coisa:
Ela: “Ahh, não tem nada para fazer...”
Eu: “É, ae você vem me perturbar”
Ela: “Ah, sua chata”, virou-se e foi embora.
Eu: “Eita, funcionou...”
Mas a inspiração já tinha ido embora...
É.
13 de outubro de 2010
Novo layout!
Finalmente eu troquei aquele todo roxinho...Cansei, é. :\
Para quem quiser dar uma olhada, tirei print do antigo:
Para quem quiser dar uma olhada, tirei print do antigo:
12 de outubro de 2010
Frangos e Lagartos
Frangos e Lagartos
De manhãzinha, perto de um lago.
- Depois eu leio.
- Por que não agora?
- Porque eu estou ocupadíssimo.
- Mas é rapidinho!
- Deixa em cima da minha mesa, que já já eu leio, está bom assim?
- Sempre diz isso, e nunca lê o que eu escrevo!
- É claro que eu leio, mas acontece que você só me chama quando estou ocupado...
- Também nunca mais lhe mostro nada...
- Para com isso.
- Imagina quando eu publicar um livro, você não vai nem ler o título, nem olhar a capa!
- Por Deus! Dê-me logo esse papel.
- Aqui está!
- Hm, mas que título é esse?
- É apenas um rascunho... Lê de uma vez.
- Está bem.
Depois de alguns minutos.
- Gostou?
- Sim.
- E o que achou?
- Achei que está muito bom.
- Só isso?
- O que quer que eu diga?
- Quero que diga o que realmente achou do texto.
- Certo.
- Então, vamos, pode dizer.
- Eu achei ótimo. Só não entendi o que lagartos têm a ver com frangos.
- Ora, eles são primos.
- Como primos?! Enfim. Eu também não entendi a questão desses dois personagens se comunicarem pelo pensamento. Sem querer ofendê-lo, mas essa idéia me parece meio tola.
- Não vejo tolice alguma. Espere. Acho que lho dei o texto errado.
- Sério?
- Aqui está o certo, tome.
- Ai, ai... O quê?! 153 páginas? Não vou ler tudo isso agora.
- Por que não?
- Porque não estou a fim, e quem sabe, talvez eu leia mais tarde.
- Ora! Perdi o meu tempo vindo até aqui?!
- Não cacareje em cima de mim.
- É melhor eu pedir mais milho ao fazendeiro do que gastar a paciência com um rastejador!
E assim o frango saiu andando com os seus papéis debaixo das asas, resmungando aos quatro ventos.