Sou música sem ouvintes a tocar num disco arranhado,
Sou brisa de outono no início de outro estação,Sou o copo do leite no tapete derramado,
Sou cílio solto voando em qualquer direção.
Do outro lado do espelho eu sou a careta,
Sou a máquina de escrever sem tinta,
Sou carta esquecida dentro da gaveta,
Sou cálculo de zero vezes trinta.
Sou túmulo sem alma penada,
O mesmo bom-dia de todos os dias,
Riso incontido na hora errada,
Cactos que parecem margaridas.
que bonito!!
ResponderExcluirLiiiiindo! Adoro esses poemas e você escreve muuito bem! Saudades de vir aqui no teu blog amoore...S2
ResponderExcluirBeeijos
www.blogmymemories.com
Adorei a frase "o mesmo bom dia de todos os dias"!
ResponderExcluirme identifiquei bastante com o texto!
bsous,
http://ahasagata.blogspot.com
Entre tudo e nada,
ResponderExcluirentre cactus e margaridas,
a poesia.
mas que poema agradável
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