Será que eles me apenas me toleram, ou realmente gostam de mim? Eu faço diferença na roda de amigos ou eles me chamam apenas por pena?
Se você já se fez essas perguntas, seja bem-vinda, você faz parte do Clube da Síndrome de Impostora no Circulo Social.
Esses dias descobri que muitas pessoas próximas também se sentem assim, pessoas que eu nem desconfiava que já tivessem feito as tais perguntas.
Sempre que vou pegar o ônibus para encontrar com meus amigos, fico pensando: "se eu desistir e ir para casa, talvez não notem a minha ausência", mas logo vejo que era besteira pensar desse jeito, pois me divirto bastante com eles. Apesar de que em alguns momentos eu possa me sentir impostora, sei que é coisa da minha cabeça, que é insegurança e que preciso aprender a superar isso.
Fico eliminando alternativas em minha cabeça: não sou extrovertida e nem a animada do role, não levo um monte de bebidas, não levo baseado, não levo muito dinheiro, eu só ofereço a minha presença e a minha amizade, e ainda assim sou chamada para os encontros, se não é por interesse, então realmente devem gostar de mim.
Eu nunca fui uma pessoa que tem muitos amigos, a maioria deles são de outros estados e que conheci apenas pela internet. No bairro onde moro, tenho poucos, e mesmo assim não os vejo com frequencia. Arranjar amizades e não me sentir impostora por isso, requer prática, e só comecei a sair do meu casulo agora. Para alguém que é tímida e insegura, acho até que estou me saindo bem.
Um conselho para mim mesma e para quem também se sente assim: não somos impostores, tente ignorar ao máximo essa voz chata que nos diz que não pertencemos àquele ambiente.
Esses dias descobri que muitas pessoas próximas também se sentem assim, pessoas que eu nem desconfiava que já tivessem feito as tais perguntas.
Sempre que vou pegar o ônibus para encontrar com meus amigos, fico pensando: "se eu desistir e ir para casa, talvez não notem a minha ausência", mas logo vejo que era besteira pensar desse jeito, pois me divirto bastante com eles. Apesar de que em alguns momentos eu possa me sentir impostora, sei que é coisa da minha cabeça, que é insegurança e que preciso aprender a superar isso.
Fico eliminando alternativas em minha cabeça: não sou extrovertida e nem a animada do role, não levo um monte de bebidas, não levo baseado, não levo muito dinheiro, eu só ofereço a minha presença e a minha amizade, e ainda assim sou chamada para os encontros, se não é por interesse, então realmente devem gostar de mim.
Eu nunca fui uma pessoa que tem muitos amigos, a maioria deles são de outros estados e que conheci apenas pela internet. No bairro onde moro, tenho poucos, e mesmo assim não os vejo com frequencia. Arranjar amizades e não me sentir impostora por isso, requer prática, e só comecei a sair do meu casulo agora. Para alguém que é tímida e insegura, acho até que estou me saindo bem.
Um conselho para mim mesma e para quem também se sente assim: não somos impostores, tente ignorar ao máximo essa voz chata que nos diz que não pertencemos àquele ambiente.
(a arte é da Manjit Thapp)
Nunca tinha parado para pensar na síndrome do impostor relacionado ao nosso círculo social! Eu tenho alguns pensamentos assim, principalmente quando é algo que envolve mais pessoas (um grupo de pessoas), é algo a se observar e analisar se essa vozinha chata na nossa cabeça, não está nos fazendo sabotar a nós mesmas!
ResponderExcluirBeijos!
Colorindo Nuvens
Estou lendo bastante sobre essa síndrome nos últimos tempos.
ResponderExcluirEu acredito que toda pessoa é única e que há espaço para todos.
E sempre tento me lembrar disso.
bjão
www.jeniffergeraldine.com
não vou dizer que isso nunca aconteceu, por que sim, mas agora eu sei que sou uma pessoa legal, sei que sou divertida, e sei que existe gente que não gosta de mim, mas tenho noção que meus amigos, os que importam me amam, e é isso que importa.
ResponderExcluirBlog Entre Ver e Viver
Olá, Bru.
ResponderExcluirAcabei de descobrir que fazia parte desse clube. Não digo agora, mais antes eu não saia de casa com muita facilidade e me excluía dos meus amigos. Cheguei a ficar um ano em casa pensando: "eles não sentem minha falta" "nunca fiz parte desse grupo" etc. Lembro como se fosse hoje quando decidi não me deixar mais se prender a esse pensamento e enfrentei eles - os pensamentos -
Quando voltei a ver meus amigos todos demonstraram ter sentindo muito a minha falta e isso me deixou extremamente feliz. Essa síndrome só serve mesmo para nos afastar das pessoas. Quanto antes entendermos que somos importantes, mais fácil será sair dessa. Não vou mentir, as vezes ainda penso essas besteiras, mas aí dou logo um jeito de expulsar esses pensamentos para longe.
Beijos e tente não pensar isso!
www.memorizeis.tk
E se as pessoas não te chamam pro rolê? E se literalmente ninguém fala com você, nem na faculdade nem no trabalho? O problema é você? Então você pode assumir que provavelmente é chato e desagradável e não merece carinho ou atenção? É muito foda isso...
ResponderExcluirSempre tive dificuldades de me aproximar das pessoas, desde a infância. Cresci mudando de casa todo o ano, então nunca tive essa coisa de amigos da rua, amigos da escola, primos... A internet virou meu maior refúgio quando veio a adolescência. Mas eventualmente o pessoal da internet começou a crescer e viver o mundo lá fora e sobrei eu. Também fui tentar viver o mundo lá fora. Eu cumpro todas as regras sociais, digo bom dia, peço por favor, falo do tempo, bebo socialmente, mando memes, vejo séries e leio os livros pra ter assunto... Mas ainda assim parece que todo mundo se encaixa menos eu. A culpa provavelmente é minha e eu sei, até porque é impossível o mundo estar errado mas sei lá... Esse lance de solidão cansa. E dói pra caralho.
"Eu cumpro todas as regras sociais [...] Mas ainda assim parece que todo mundo se encaixa menos eu."
ExcluirTamo junto.
"se eu desistir e ir para casa, talvez não notem a minha ausência" Sinto isso quase o tempo todo. Descobri essa síndrome ao ler Alucinadamente Feliz, da Jenny Lawson, e fiquei impressionada porque, apesar dos pesares, nunca havia pensado que tenho isso. E, no entanto, o sentimento permanece. A gente precisa se valorizar, se levar a sério. Infelizmente, nem sempre dá. :x
ResponderExcluirAh Bruna, já me senti assim tantas vezes! Mas assim como você, assim que chegava no rolê esse sentimento passava e eu percebia que era besteira. A gente tem uma mania triste de nos rebaixar e achar que não fazemos a diferença, né? Temos que trabalhar ao máximo pra tirarmos isso da nossa cabeça.
ResponderExcluirUm beijão,
Gabs | likegabs.blogspot.com ❥
A nossa mente inventa tantas coisas, se a gente não fizer algo pra nos controlar os pensamentos nos levam para lugares muito sombrios mesmo. :/
ResponderExcluirBeijinhos, tenho certeza que seus amigos te adoram pq vc parece ser muito legal!
PS: sempre esqueço de comentar isso: esse bichinho andando aqui do lado é demais, me assusto toda vez que entro aqui!
Eu pensava muito nisso e era uma tortura. Hoje, eu vejo que os amigos que tenho serão pra vida toda e que temos uma consideração genuína e recíproca uns pelos outros, não deixamos faltar demonstrações de amor porque todos temos nossas inseguranças e precisamos ter certeza de que temos pessoas lá para nós né?
ResponderExcluirahamare.blogspot.com
Hoje penso muito sobre isso, é a pergunta principal é: se eu morrer quem sentirá falta? Qual meu lugar em cada coração? Sem amigos, isolado, com culpas, medos e remorsos... Como querer que alguém sinta falta, se eu mesmo sinto que não sentirei a minha própria falta!.
ResponderExcluirBruna, eu li o título e já me identifiquei completamente. Também já fiz muito essas perguntas pra mim mesma, e ainda hoje me causa uma tristeza imensa não ser convidada para alguma coisa (mesmo que seja algo que eu não possa ir e os outros saibam), porque me causa essa sensação de 'não faço falta'. Mas todo mundo faz falta, ninguém mantém amizades duradouras por 'pena' ou pura conveniência. E realmente é difícil lidar com isso sendo tímida e insegura (também sou), mas é aquilo né, um dia de cada vez.
ResponderExcluirbeijos
www.chanelfakeblog.com
Oi Bruna! Eu adoro ler seus textos e esse, sem dúvidas, é o que mais me identifiquei até hoje. Sim, eu tenho essa 'síndrome'. E não é de hoje. Na verdade, é algo que me toma os pensamentos em qualquer tipo de local que eu vá. Eu sempre acho que não sou notada e que minha presença não faz lá grandes diferenças. Quando alguém diz que sentiu minha falta, eu penso de cara que é só polidez. Não sei, eu tento sempre trabalhar essa ideia, mas é difícil. Porque já chega a ser um hábito. Já é normal que eu considere que minha presença não é relevante.... não sei dizer, mas o texto me trouxe conforto e, ao mesmo tempo, me fez pensar em como isso é ruim e errado da minha parte. Tenho problemas em confiar nas pessoas e no que elas me dizem. E sempre tenho a ideia de que não há relevância no que faço ou digo, porque, como você destacou, eu não sou a que mais isso ou mais aquilo num encontro... sei lá, já tagarelei demais e tá ficando repetitivo e sem sentido! kkk
ResponderExcluirSó sei que, em alguns momentos, é difícil acreditar quando alguém diz 'senti sua falta' ou 'suas palavras foram relevantes para mim'.
xoxo
Rê
Há uns poucos anos atrás, praticamente todo dia eu me fazia essa pergunta, hoje é raro porque acho que já me sinto mais segura mas antes, pra mim, eu não fazia a menos diferença pra eles, era super substituível mas hoje, ainda bem, não me sinto mais assim.
ResponderExcluirAgenda Aleatória
Oi Bruna
ResponderExcluirÉ a primeira vez que leio o teu blog. Cheguei aqui através de um post qe divulgava a tua ilustração de atelofobia. Nossa me identifiquei muito ! Com o desenho e com esse post. Eu diria que a minha insegurança tem ciclos e agora tá uma merda. To terminando a faculdade e totalmente perdida sobre o quê fazer. Me sinto incapaz na minha profissão, nos meus relacionamentos de amizade e no namoro. Eu sei que me afasto das pessoas e acaba que isso vai confirmando essa insegurança. Enfim, só queria agradecer pela representatividade mesmo. Bjs