31 de agosto de 2011

Algumas coisas sobre metrô e como sobreviver lá dentro.



31 de agosto de 2011
Nós sabemos o quanto é complicado entrar num vagão lotado e conseguir sair de lá vivo, ou pelo menos com um braço e um fígado.
Eu mesma tenho experiência nisso, passei um ano inteiro pegando metrô todos os dias na ida ao colégio e na volta pra casa, e em ambos os horários (6h da manhã e 13h) os vagões estavam lotados.
Essa semana eu fiz uma pequena pesquisa, juntei com meus conhecimentos de controlar o nervoso de ficar no meio de uma multidão dentro de um retângulo, eis no que deu:


A hora de entrar. Geralmente as estações indicam qual é o lado do vagão que se deve entrar e qual o lado que se deve sair. Procure prestar atenção nisso, além de não ficar atrapalhando os outros, também não vai perder tempo tentando andar no sentido contrário à multidão.
Aqui no Rio de Janeiro há as estações que abrem os dois lados (avisam qual é o de saída e o de entrada), mas há estações que só abrem um lado (por exemplo a estação de Del Castilho pra Integração). Nessas horas que se deve reinar o bom-senso.
O conselho mais apropriado seria: espere todo mundo sair do vagão, e então poderá entrar.
Na prática nem sempre isso acontece. Quando eu pegava metrô tinha a felicidade de encontrar pessoas um pouco educadas que saíam depressa do vagão, mas isso nem sempre acontecia.
Você vai conhecer ao menos uma vez na vida alguém lerdo que vai demorar mil anos pra sair e te atrasar. Mas acalme-se, se você é um(a) novato(a) em relação ao metrô, a minha dica é se adiantar minutos e ver como funciona a estação que vai pegar.
Posicione-se naquelas faixas que mostram onde as portas dos vagões vão parar. Eu pegava sempre o vagão do meio, pois os primeiros e os últimos ficam lotados (se você é mulher tem o vagão feminino - pelo menos no Rio).




 Com amigos no metrô. Sei que nós nos esquecemos do mundo quando estamos com os amigos, mas pense nos outros. Não faça bagunça, nem fale aos berros em lugares fechados.
As pessoas estão cansadas e querem chegar logo em casa. A última coisa que querem é saber da sua conversa. Então converse normal. O metrô não é uma jaula, embora apareça cada criatura lá dentro.







Os assentos. Não é sempre que vemos as cadeiras vazias, principalmente em horário de lotação. Então fique atento quando isso acontecer. Pode surgir duendes ou godzilas do nada te empurrando (já passei por isso .-.). As pessoas literalmente correm pra se sentar. Sim, elas correm. Então não fique bravo ou triste se não conseguir um lugar. Apenas escolha: 1. Faça como eles e atropele até mesmo um velhinho. OU 2. Entre normalmente e se conforme.


Ouvindo música. Fones de ouvido não matam. Então use-os. Não é nada legal ficar compartilhando com os outros (que não querem compartilhar) as suas músicas.
Ninguém gosta de metrô com rádio, muito menos de alguém ouvindo música no celular sem fones.
Sem dizer que é muita falta de respeito.







O que fazer na viagem. Leia. Passe aqueles minutos lendo um bom livro. Você não vai perturbar ninguém e ninguém vai lhe perturbar. 



Não fique na porta. Se há espaço vazio no vagão então não fique na porta. Além de atrapalhar os outros, também terá de ficar dançando feito um bobo pra não ser levado junto.
Dizem que a pessoa que fica na porta é a mais odiada do vagão. Depois vem aquela mulher que entra com o cabelo molhado de creme e pingando.


Mochilas. Tanto em ônibus como em metrô as mochilas são fonte de nervos quase explodindo.
Elas atrapalham quem quer passar. E quem está usando é carregado junto.
Também tem aqueles momentos em que as mochilas se prendem, ou quando prendem no cabelo ou na roupa de alguém.
Eu li uma dica num blog: "todo trem tem aqueles pilares de metal verticais que servem pras pessoas segurarem, geralmente estes pilares ficam num local estratégico, coloque-a [a mochila] no chão, entre as pernas.". Mas se você está sentado, bem, coloque-a no colo.
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